quarta-feira, 10 de setembro de 2014

kamut


Então aqui está a apresentação oficial do kamut. Segundo o pacote, é um antepassado do nosso trigo, originário do Egipto e esteve extinto durante cerca de 2000 anos. Recentemente foram descobertos alguns grãos nos túmulos dos faraós, que ainda germinaram e que deram origem a novas sementes, que permitiram novamente a proliferação deste cereal. Tem um elevado teor em fibras, ferro, fósforo e magnésio.




Descobri o pacotinho no meio de coisas tipo trigo sarraceno, bulgur, millet, quinoa, etc, na minha última deambulação pelo Celeiro. Resolvi experimentar. 
Tem de se deixar de molho durante cerca de 24 horas e deixar cozinhar, segundo a embalagem por cerca de 1 hora e meia. Segundo a minha experiência pessoal, precisa do dobro do tempo. Para a próxima vez vou experimentar a panela de pressão, que alguns blogues vegan aconselham para a sua cozedura. 

No pratinho acima, o kamut é aquela coisa meia alaranjada, que parece arroz integral de cenoura. Acho que devia ter cozido mais um bocadinho, até o grão começar a abrir, mas é muito saboroso. Tem um sabor assim entre o arroz integral e o trigo sarraceno. Experimentem e digam-me.






Peito de perú à tia Gracinha


receita + peito de perú à tia gracinha

O perú, a par com o frango, é uma das minhas carnes de eleição. 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Cheesecake vegano

Um cheesecake sem cheese, mas delicioso. A receita é mais uma vez deste livro...


Aqui está a receita, como no livro:


Na minha versão, uso umas bolachas maria bio, que são veganas, a que acrescento algumas bolachas integrais e uma noz de margarina vegetal. Para além disso uso três iogurtes de soja naturais e não um, e reduzo a quantidade de açúcar para apenas três colheres.  A cobertura da minha versão é feita apenas de amoras (apanhadas na minha sebe), morangos (geralmente biológicos e apanhados no canteiro do jardim e eventualmente, alguns mirtilhos ou framboesas congeladas), a que acrescento uma colher de açúcar mascavado, um pau de canela e umas raspas de limão. É muito bom, nem dá para sentir a falta do queijo. A maior dificuldade parece-me a utilização do agar-agar, mas é uma questão de prática.

Ah, e já agora, esta é a foto do meu cheesecake vegano:


Tem ou não tem um ótimo aspeto?

Tarte de amêndoa vegana

Lá está, uma pessoa pelos filhos... Aqui há uns meses atrás comprei este livro...


... Para tentar chegar mais perto da alimentação feita pela minha filha mais velha. A verdade é que é um livro muito interessante, onde a comida, embora vegana, parece comida e as receitas, pelo menos as que experimentei até agora, resultam e são bastante saborosas. Só acho que os bolos e doces sofrem de um excesso de açúcar, mas já me habituei a reduzir para metade a quantidade das receitas. Ontem uma neura provocada pela perda total da voz, logo que que sou uma criatura de falar pelos cotovelos, levou-me para a cozinha e fiz para a minha pequena (enfim, do meu ponto de vista, que ela tem mais 20 cm do que eu), esta tarte de amêndoa vegana. Sem ovos, sem leite de origem animal, mas muito saborosa. Mesmo muito. E com ar de bolo comestível, certo?



A receita, de acordo com o livro:



 Eu substitui o açúcar amarelo por mascavado e reduzi a quantidade indicada para metade. Também não torrei a amêndoa, mas coloquei-a por cima do bolo base, um pouco antes de estar cozido e deixei-a dourar no forno, como se faz com a tarte de amêndoa normal. Aconselho mesmo a experimentarem. Já testei coisas como cheesecake (embora sem queijo é delicioso) e bolo de chocolate com cobertura e tudo. Aguardem.
Todas as receitas de bolos veganos, ou pelo menos uma grande maioria, têm a vantagem de não precisarem de batedeiras, basta uma varinha de arames e a coisa dá-se. 


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Sopa de batata

Com este nome que nos faz imaginar logo uma coisa tipo massa consistente mas com batata, acho que ninguém lhe apeteceria provar tal iguaria. A sopa de batata é um petisco da minha terra. No Alentejo cozinha-se com o que se tem e que a terra nos dá e a terra nem sempre nos dá muita coisa. Quando se anda pela horta e se tem de almoçar, arranca-se da terra o seu fruto. Com cebola, tomate, batata e poejo, faz-se esta deliciosa sopa, que eu em pequena odiava, mas que agora adoro. Vantagens de se crescer. Cresce-se também em horizontes gustativos.

Note-se que esta nem é a receita original, acho eu. Esta é a minha versão, tal como eu gosto de a comer. E note-se ainda que é suposto ser servida sobre fatias de "casqueiro" alentejano, mas que essa parte eu dispenso.



Ingredientes

Cebola
Tomate fresco maduro
Batata
Alho, Louro, Poejo, azeite, sal e picante (ou não)
1 colher de chá de açúcar (ou não)

Preparação

Picar grosseiramente a cebola e levá-la ao lume com um pouco de azeite. Quando a cebola estiver transparente juntar o tomate pelado e esmagado com as mãos, uma folha de louro e alho em pó picado ou alho fresco picadinho. Deixar refogar. Se o tomate for muito ácido ou não gostar assim tanto do seu sabor, juntar a tal colher de açúcar.Entretanto descascar e cortar as batas em rodelas com cerca de meio centímetro de espessura (talvez um pouco menos, mas nunca mais). Juntar as batatas ao refogado, juntar uns raminhos de poejo fresco, reservando alguns para o final. Temperar de sal e picante e acrescentar água. Deixar levantar fervura, reduzir o lume e deixar cozinhar lentamente até a batata estar cozinhada. Juntar então o restante poejo, tapar o tacho, deixar repousar uns 5 minutos e servir em doses generosas. Bom apetite.




segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Arroz integral de cenoura e cogumelos salteados

Depois dos MUITOS excessos deste verão e com o regresso às minhas rotinas decidi fazer uns dias detox. Para além de que tenho que confessar, já não estou a aguentar ver carne à minha frente. Pronto, um peito de frango grelhado sou capaz de comer... A minha filha mais velha, que é vegana, ainda está em casa e é fã de cogumelos e de arroz integral e por isso este foi o nosso almoço de hoje - arroz integral de cenoura e cogumelos salteados. E estava uma delícia.
Para o arroz, que deixei de molho de manhã até à hora do almoço, fiz um refogado (leve) com cebola, um pouco de azeite e uma folha de louro. Logo que a cebola ficou transparente adicionei a cenoura cortada em pedacinhos, água, sal, alho seco moído e o arroz, devidamente escorrido e lavado. E depois é só deixar cozer. O arroz integral leva um bocadinho mais de tempo a cozinhar que o normal, mas o da Saludães (passe a publicidade) é dos que demoram menos tempo. Este levou uns vinte minutos.

Os cogumelos (parisienses, portobello e pleurotus) foram limpos e cortados. Numa frigideira larga, deitei uns dentes de alho esmagados, um fio de azeite, deixei aquecer e juntei os cogumelos. Temperei de sal, pimenta e um pouco de alecrim e deixei cozinhar. Depois de largarem alguma água, deixei-os fritar mais um pouco e pronto. Deliciosos.

A minha nova horta

Já há algum tempo que andava a pensar numa nova solução para a minha mini-horta. Os vasos que eu tinha ocupavam imenso espaço na varanda e não davam muito jeito na hora das limpezas. E, como toda a gente que me conhece sabe, prática é o meu nome do meio - Maria Prática da Graça.
Já tinha visto estas floreiras aqui há uns dias, mas no sábado passado numa incursão pelo Aki dei de caras com elas novamente e foi chegada a hora de mudar a decoração da varanda.

Erva cidreira, coentros, salsa, óregãos e alecrim já estão plantados.



Quero acrescentar hortelã (a que tenho no vaso anterior já não dá para transplantar), poejo e outras coisas que me for lembrando. E já estou a considerar a aquisição de uma segunda floreira.