Uma das coisas boas que o Ribatejo me ensinou.
Vivo no Ribatejo desde os meus sete anos, mas em Santarém há cerca de 17. E foi aqui em Santarém que aprendi a comer coisas como bochechas ou queixadas de porco, arroz de pato à antiga e a bela da febra à campino, entre outras coisas.
A primeira vez que comi estas febras foi num restaurantezinho pequenino que existia há uns anos na zona da Ribeira do Cartaxo, propriedade da Lucília e do Mário e onde o meu marido me levou logo numa das primeiras vezes que fui ao Cartaxo. Ele ia lá pelas farófias, que adora, eu fiquei fã da comida da Lucília, que tem uma mão fantástica para a comida tradicional. E fiquei fã destas febras. E nem foi preciso pedir receita, foi só chegar a casa e reproduzir. Nunca mais nos separámos. As febras e eu... Por isso, vamos lá... à febra.
Ingredientes
Bifanas de
porco
Batatas
pequenas
Alho fresco
Coentros
Azeite e
vinagre
Sal,
paprika, piri-piri
Preparação
Cozer as
batatas com a pele. Retirar-lhes a pele e reservar.
Temperar as
bifanas de porco com um pouco de sal (muito pouco mesmo) e grelhá-las no carvão,
numa chapa daquelas que se aquecem no fogão ou num grelhador eléctrico. O
fundamental é que não as deixem secar demasiado para não ficarem tipo sola.
Depois de
grelhadas cortá-las em pequenos pedacinhos e colocar numa tigela ou outro recipiente
de ir à mesa.
Temperá-las
com alho fresco picado, coentros também picadinhos, azeite, vinagre, um pouco
de paprika e piri-piri. Se necessário rectificar o sal. Colocar as batatas em
volta da carne e polvilhá-las ligeiramente de sal fininho ou melhor ainda de
flor de sal moída na altura.
Se
necessário reaquecer um pouco no micro-ondas e servir. “As simple as this”.
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