CARRÉ DE BORREGO

Só queria que pudessem sentir o cheirinho da minha cozinha...
Agora a sério, o aroma deste carré é qualquer coisa apenas comparável ao sabor, que é... "wait for it"... divinal. Juro.
A inspiração foi do livro "As Receitas Cá de Casa", do Manuel Luís Goucha e do Rui Oliveira. A confeção é que foi um bocadinho diferente. 
O carré são basicamente as costeletas do cabrito ou do borrego inteiras. Também já fiz coisas parecidas com porco e resulta sempre muito bem, porque o osso ajuda a manter os sucos da carne. 

Ingredientes 

1 carré de borrego (No meu caso foi de cabrito, que para o efeito é indiferente)
Bagas de zimbro
Alecrim
Louro
Alho fresco
Azeite
Sal e pimenta
Batatinhas pequenas 

Preparação

Num tacho deitar o zeite, o alho laminado, as bagas de zimbro ligeiramente esmagadas (basta dar-lhes uma pancada com a lâmina da faca), o louro, sem o veio central e o alecrim. Deixar aquecer em lume muito brando para que os aromas se espalhem pelo azeite. Não deixei ferver para que o azeite não começasse a ficar queimado, mas quando apaguei deixei-o repousar um pouco para intensificar os aromas. 
Numa assadeira colocar o carré e temperá-lo com um pouco de sal e de pimenta acabada de moer. Deitar metade do azeite por cima da carne e massajá-la com as mãos. Deixar repousar durante cerca de uma hora. 
Numa outra assadeira colocar as batatinhas cortadas em quartos com pele, temperar de sal e pimenta e deitar-lhes por cima o restante azeite. Levar ao forno até estarem praticamente cozinhadas e nessa altura ligar o grill do forno para alourarem um pouco. (Foram seguramente das melhores batatas assadas que já comi). 
Numa frigideira antiderente selar a carne até alourar de todos os lados. Transferir a carne para a assadeira e levar ao forno até estar cozinhada a gosto. Pessoalmente gosto do carré ainda rosado por dentro. 
Servir o carré com as batatinhas e com um legume ou salada verde a acompanhar. Bom apetite. 

Por esta altura já devem estar fartos de me ouvir (ler) a repetir o alecrim nas mais variadas receitas. Para além de ser a minha segunda erva preferida, a primeira são os coentros ou não fosse eu alentejana, a verdade é que o alecrim combina com quase tudo e o sabor é maravilhoso. E não se esqueçam, quanto mais ervas usarem menos sal precisam de adicionar à comida.