Peito de frango recheado com farinheira e risotto de cogumelos frescos

É um nome muito grande, mas na verdade a receita até é simples de confeccionar.

Peguei em três peitos de frango e com a faca abri-lhes um rasgo de froma a introduzir a farinheira, a que tirei a pele e cortei em tiras.
Depois fechei as aberturas com palitos e temperei-os com sal, alho, colorau, piri-piri, tomilho e alecrim.
Num tachinho levei ao lume cebola picada e deixei fritar lentamente em manteiga. Quando a cebola ficou transparente, mas antes de dourar juntei os cogumelos e deixei cozinhar um pouco. Acrescentei o risotto, um golinho de vinho branco e deixei ferver até evaporar o cheiro a vinho. Cobri com caldo de legumes fervente e deixei cozinhar lentamente, mexendo de vez em quando e acrescentando o caldo sempre que necessário. O risotto tem que se mexer porque é um arroz cremoso, que pode pegar ao tacho facilmente. Entretanto numa frigideira deitei margarina e óleo e fritei os peitos de frango, sem deixar queimar a gordura.
Quando o risotto estiver cozinhado, juntar um pouco de manteiga para ligar e queijo parmesão ralado e mexer bem.
Depois de os peitos de frango estarem cozinhados mas não secos, retirar da gordura.
Servir com o risotto... e voilá. Estava fantástico.
Um dia destes vou fazer risotto de camarão...

Bolo de côco

Eu disse que ia fazer um bolo, não disse?

Só para quem gosta mesmo de côco.
4 ovos
200g de açucar
200g de farinha
200g de manteiga derretida
4 colheres de côco + 50g
6 colheres de sopa de leite + 2dl
1 colher de chá de fermento em pó

Bater as claras em castelo.
Bater as gemas com o açucar, juntar o leite, a manteiga, a farinha, o côco e o fermento e no final adicionar as claras batidas em castelo com cuidado.
Levar a forno a 190º.
Num tachinho levar ao lume o restante leite, o côco e um pouco de açucar e deixar ferver.
Quando tirar o bolo do forno e antes de desenformar deitar por cima a calda e só depois desenformar.

Frango com esparregado de espinafre de quintal

Ter amigos é uma coisa maravilhosa. Especialmente quando têm uma horta e partilham generosamente o produto da mesma. Ontem vieram oferecer-me um saco cheio de espinafres de quintal, que são muito, mas muito melhores que os de supermercado. São mais carnudos e saborosos e para além das saladas, sopas e etcs., fazem um esparregado maravilhoso. Por isso o almoço de hoje foi frango no forno, arroz de cenoura e esparregado de espinafre de quintal.
Pronto, está bem, eu concordo. Arroz de cenoura e esparregado parece que não combina lá muito bem, mas estava tudo ótimo e acreditem ou não até a minha filha mais velha gosta de esparregado.

Agora digam lá que não tem bom aspecto? Ainda por cima é um pratinho cheio de cor e alegria.
Agora vou fazer um bolinho...
Já venho.

Esparguete carbonara

As minhas loiras não comem grão e de qualquer maneira já tinha metido uma cunha para a massa.
Existem para aí muitas imitações. Esta aprendi em Itália e é muito boa e nada enjoativa.

A foto de cima tem queijo ralado por cima e a de baixo está ao natural.
Isto foi para as minhas duas filhas e sobrou para o jantar de hoje.
Esparguete cozida em água temperada com sal e um fio de azeite. Deixar cozinhar al dente ou um pouco mais dependendo do gosto.
Num wok deitar uma embalagem de bacon em cubinhos e deixar fritar em lume muito brando até perder a gordura e ficar crocante.
Entretanto numa tigela juntar 3 ovos, uma embalagem de natas (eu costumo usar de soja), queijo mozarella ralado, um pouco de alho em pó picado, colorau, piri-piri moído e sal a gosto. Bater tudo muito bem.
Passar o esparguete por água e escorrer bem.
No wok onde tem o bacon juntar a mistura de ovo e natas e finalmente o esparguete. Deixar cozinhar mais ou menos dependendo de gostar dela mais húmida ou mais sequinha (credo parece que estou a falar de outra coisa, mas garanto que ainda é da massa).
Servir com um pouco mais de queijo ralado por cima, de preferência parmegiano.
Esta é mais uma daquelas que é fácil, rápida e saborosa.
Bom apetite.

Bacalhau com grão

Não sou especialmente apreciadora de bacalhau, mas adoro grão, por isso de vez em quando faço este prato. Ontem até nem era para jantar em casa, mas afinal adiámos pra hoje a saída por isso e assim de repente - fez-se luz.

Isto é tão simples.
Uma lata de grão cozido
batatinhas pequeninas para cozer com casca
2 ovos cozidos
2 postas de bacalhau
3 dentes de alho picados
cebola e salda picada a gosto
azeite, vinagre e um toquezinho de pimenta
Comigo funciona assim: Num tacho coloco o grão com a água que vem na lata, as batatas, os ovos e deixo cozer. Quando estiver praticamente cozido juntar o bacalhau.
Numa tigela colocar o grão, as batatinhas sem pele e cortadas ao meio, o bacalhau desfiado e os ovos picados. Temperar com azeite e vinagre e polvilhar com pimenta.
Colocar por cima a salsa e a cebola.
Saborear.

Cabidela de frango do campo

E pronto acabou o dia, mas não sem antes partilhar o jantar.
Estava-me mesmo a apetecer e já se sabe quem cozinha, manda...
Aqui está. Estava absolutamente deliciosa. Juro e não por ter sido eu a fazer, mas porque até o meu Partner repetiu o que não é nada normal nele...

Já sei - a foto está uma m..., mas o sabor estava maravilhoso. Amanhã explico como conseguir uma cabidela de lamber os beiços.

Feijão com ovos escalfados

Toda a gente conhece a receitas das ervilhas, certo?

Quando estou com pressa e não tenho tempo para deixar cozinhar as ervilhas, faço a mesma coisa mas com feijão de lata que já está cozidinho. Foi o caso do almoço de hoje que começou a ser feito às 13h para ser comido às 13h45m. E pronto... Feijão com ovos escalfados com muitos coentrinhos e um almocinho delicioso.

 

Não sei como é que vocês fazem, mas eu...

Fritar cebola picadinha e chouriço em rodelas em azeite, com uma folha de louro e alguns coentros picados. Juntar tomate triturado (o meu é caseiro, fabriquei-o no verão, podem ver num post mais antigo), alho picado em pó, um pouco de paprika e piri-piri moído a gosto. Deixar apurar um bocadinho, juntar feijão já cozinhado (eu gosto do vermelho, mas também pode ser manteiga), um cubinho de caldo de carne, sal, um golinho de vinho branco e um bocadinho mais de coentros (vão ver que este é um conselho recorrente na minha comida. Sou alentejana). Deixar ferver, juntar os ovos com cuidado para não se desmancharem e voltar a deixar ferver até cozinhar os ovos. Ponham o lume no minimo para os ovos não se desfazerem todos com a fervura demasiado forte.

Quando os ovos estiverem cozinhados, cerca de 7 a 8 minhutos, acho eu, embora seja mais ou menos por instinto, rectificar os temperos e servir com arroz branco, que obviamente se põe ao lume enquanto a cebola frita.

Bom apetite.

Peixe Espada no forno com ameijoas

Cá em casa é uma receita com muita saída. É fácil de fazer e um prato visualmente muito bonito.

Então funciona assim:
Peçam o peixe espada cortado como se fosse para gelhar. Convem não ser um peixe muito pequeno para as postas serem grossinhas e o preto funciona melhor por ser mais gordo.
Ameijoa vietnamita ou outra que gostem congelada
batatinhas para cozer com pele que podem servir descascadas ou não (eu opto por servi-las com casca, que cá em casa toda a gente come)
alho
azeite
sumo de dois limões
pimenta
sal
Colocar as batatas a cozer em água e quando ferver adicionar o sal (a água ferve mais rápido se não tiver o sal. Aparentemente é um fenómeno quimico qualquer que a minha filha já me tentou explicar. Whatever)
Num tabuleiro ou pirex de ir ao forno deitar primeiro azeite para untar o fundo do tabuleiro, polvilhar de sal, deitar alho picado e colocar o peixe. Voltar a polvilhar de sal, mais alho cortado, pimenta branca moida, mas não muita, coentros picados a gosto (eu gosto muito), azeite e sumo de um limão.
Levar a forno quente, mais ou menos 220º e ir regando de vez em quando com o molho a que eu costumo também adicionar um bocadinho de água, mas não muita, tipo meio copo de água.
Entretanto levar ao lume um tacho com azeite, as ameijoas, o sumo do outro limão e coentros. Tapar o tacho e deixar abrir as ameijoas abanando o tacho de vez em quando. As ameijoas não precisam de sal.
Quando o peixe estiver cozinhado, retirar do forno e colocar por cima as ameijoas abertas. Servir com as batatas.
Nem é um prato muito calórico porque a única gordura é a do azeite e não é necessário muita quantidade. Essencial mesmo é que o peixe espada seja fresquinho.
Para além disso não leva muito tempo a fazer. Eu posso dizer que comecei a fazer o jantar de hoje já eram tipo 19h45 e às 20h15 estávamos sentados à mesa a jantar. É assim. Quem sabe...
Bom apetite.

Limões e limões

Na minha horta existem para aí uns três ou quatro limoeiros. Se calhar até são mais, não sei. O que sei e me deixa danada é que dão todos ao mesmo tempo e depois no resto do ano nada. Que nervos. E eu gasto bastante limão.
Comecei a pensar na minha vida... Já se sabe que quando eu começo a pensar...
Aproveitei a mão de obra disponível cá em casa (a minha filha mais velha que está desocupada) e pu-la a tirar a casca fininha aos limões todos que apanhei e a espremê-los.
Enchi sacos de cubos de gelo com sumo de limão e congelei. Podem não acreditar mas tinha para aí quse dois litros de sumo. Ah pois é!!!
As cascas foram direitinhas para a picadora, muito bem picadinhas e congeladas. É a mesma coisa que raspa de limão, certo?
Se a vossa horta também é assim temperamental como a minha podem aproveitar e passar a ter limão todo o ano.

Bacalhau à Gomes de Sá

Desde o principio do ano que a minha filha me pediu para lhe fazer este prato de bacalhau que ela adora desde pequenina. "Com muita cebola, mãe". Com certeza. Assim será.

E assim foi. Estava muito bom. Ela comeu e repetiu que é uma coisa que me deixa sempre muito feliz.
Suponho que toda a gente sabe como se faz, mas mesmo assim cá vai. Sem quantidades, desculpem, mas comigo é muito a olho...

BACALHAU À GOMES DE SÁ
Batata cozida às rodelas
bacalhau cozido e lascado
ovos cozidos cortados às rodelas
muita cebola cortada em meias luas e frita em azeite lentamente até quase se desfazer e ficar loirinhas, mas não queimada (pormenores), junto com uns quantos dentes de alho picadinhos.
coloca-se uma camada de batata, uma de bacalhau, os ovos e a cebola no final junto com o azeite de a fritar.
Leva-se a forno quente até tostar a gosto e serve-se com azeitonas pretas daquelas carnudas (eu gosto das do Lidl).
Bom apetite.
Hoje vou fazer cachaço de porco à italiana com batatinhas com pele para o jantar. Se me lembrar de tirar foto partilho.

Restos de carnes

Acontece-me sobrar assim um bocadinho de uma carne aqui, outro ali. Umas porcariazinhas que já não dão uma refeição nem para um e que tenho pena de deitar fora.
no outro dia sobraram uns pedacinhos de chouriço, de alheira, de farinheira, de morcela, de um dia em que me pediram enchidos para o jantar. Depois sobrou um restinho de frango. Depois um pedacinho de pernil no forno. Estão a ver a ideia?
Às tantas temos o frigorifico cheio de caixinhas e não sabemos o que havemos de fazer àquilo. Eu não gosto de deitar nada fora. Faz impressão.
Agarrei nas caixinhas e comecei a pensar na vida delas.
E claro - fez-se luz - bola de carnes.
Desta vez dou-vos a receita. Já decidi que vou começar a partilhar algumas.

BOLA DE RESTOS DE CARNES
250g de farinha (normal daquela dos bolos)
3 ovos
1,5 dl de leite morno
60g de margarina derretida
1 saqueta de fermento de padeiro (Compra-se no supermercado, diz levedura de padeiro)
sal fininho
carnes diversas desfiadas ou cortadas em pedacinhos (no meu caso tem frango, leitão, pernil de porco, alheira, farinheira, chouriço mouro e normal, enfim tudo o que foi sobrando nos últimos dias e que fui guardando numa caixinha no frigorifico)
Mistura-se a farinha, os ovos, a margarina, o sal, o leite e o fermento.
Bate-se bem (eu bati à mão, mas como é uma massa mole podem usar a batedeira)
Juntei mais um bocadinho de farinha, tipo 3 colheres de sopa porque achei que estava mole demais. Tapar o alguidar e põr num sítio quentinho a levedar. Deve crescer mais ou menos o dobro.
Forrar um pirex com papel vegetal e colocar uma camada de massa, as carnes e cobrir com a restante massa (a minha deu para fazer dois tabuleiros não muito grandes).
Voltar a deixar levedar. Vai reparar que a massa cresce e fica mais fofinha.
Levar a forno médio já aquecido, mais ou menos 180º. Vai controlando e no final é só fatiar e comer. é maravilhosa.
Já sei que as bimbólicas vão dizer que fazem em não sei quanto tempo, bla, bla bla... Mas eu adoro este cenário do pôr a levedar, do espreitar e ver quanto é que já cresceu. É uma questão de antiguidade e eu sou uma pessoa antiga. Muito assumida e antiga.

Pataniscas

Pataniscas. De quê? Adivinhem... Não, não são de bacalhau. São de chouriço. Muito boas e as de delicias do mar também são óptimas.

Rissóis e etc.

De vez em quando dá-me para isto:

Uns são almofadinhas de carne e outros de queijo e fiambre.

Rissóis de salmão com delícias do mar. Tão bons!

Também tenho de camarão, peixe e atum. Costumo também fazer uns croquetes de peixe que são dos preferidos cá de casa (por enquanto ainda sem imagem).



Pão

Ultimamente ando com a mania de que sou padeira. Já costumava fazer pão na máquina, mas agora tem-me apetecido amassá-lo e vê-lo levedar e tendê-lo e voltar a vê-lo levedar e depois cozê-lo.
Este foi feito com farinha para pão de sementes do Continente e ficou maravilhoso. Tem uma vantagem em relação ao compra - aguenta-se muito mais tempo fofinho.

Bolo de aniversário do marido

Aqui está em dois tons de azul para o meu menino. Ele gostou.

E já agora fica aqui uma foto da mesa. Éramos só nós dois e um casal amigo. Fiz um fondue com carne de vaca, porco e camarão. Como entrada fiz ovos mexidos com alheira e tábua de enchidos da minha terra assados, além de um paté de delícias do mar e uns queijinhos. A sobremesa foi o bolo, claro está. 

Amostra de bolo de aniversário

É que é isso mesmo. Eu explico: estava a começar a fazer o bolo do meu marido que faz anos a 29 de dezembro e as minhas filhas a começarem a lamentar-se à minha volta porque não estavam cá no dia do aniversário dele e porque não iam provar o bolo (que eu depois mostro) e mais não sei o quê. E eu sou um coração de manteiga para elas e fiquei a pensar. Como tive que cortar uma tira a todo o comprimento do bolo dele que era composto por dois andares, resolvi aproveitar a tira e fazer as meninas felizes. E embora o bolo original fosse em dois tons de azul para o meu menino, a amostra foi em cor de rosa, para as minhas meninas. Que o comeram deliciadas.

Coberto com pasta de açucar, recheado com creme de pasteleiro e uma ligeira camada de chantilly para a pasta de açucar aderir melhor ao bolo. Ando mesmo ansiosa por fazer o primeiro workshop disto. Tenho cá a impressão que vou adorar.

Biscoitos de Natal

Adoro fazer estas coisas. Tenho uma coleção de cortantes de bolachas razoável, mas os que gosto mesmo são os de Natal. Foram estes que usei para os embrulhinhos azuis e cor de rosa. Passei uma tarde muito divertida. (Credo, se calhar as minhas filhas têm razão e sou mesmo estranha). Enfim já é tarde para mudar. E não há como negar - eu divirto-me mesmo a fazer estas coisas.

Nem acredito que faltam aqui as renas. Vou ver se encontro fotos e depois posto mais tarde.

Tarte de Pastel de Nata

Um bocadinho diferente porque eu não gosto lá muito de massa folhada por isso uso a base normal das outras tartes que fabrico.

Tarte de maracujá

É muito boa e também muito bonita. Faz um vistão na mesa. Para além de que é pouco comum.

Tarte de maçã

É óptima. Pode ficar mais bonita se for pincelada com geleia, mas nem acho necessário.

Tem ou não bom aspecto?

Queijadinhas de leite

São maravilhosas. Levam pudim Mandarim (aquele do velho das barbas, estão a ver?) e sabem mesmo bem. O meu marido costuma comê-las de uma só dentada.

Embaladas e prontinhas para serem devoradas numa ida para casa de uma amiga da minha filha em São Martinho do Porto.

Entradinhas

Pratinhos estrategicamente colocados com entradinhas muito apetitosas...

Então vejamos:
Salmão fumado picado com alcaparras picadas e sumo de limão, rodelinhas de chouriço alentejano, queijo da ilha e outro que não me lembro o nome, presunto, queijo fresco com tomate e hortelã picada, paté de atum com coentros picados. Acho que não me esqueci de nada. Estava tudo muito saboroso. Pelo menos comeu-se tudo!!!
O almoço propriamente dito já conhecem: Lasanha e bacalhau com camarão no pão.
A sobremesa vem a seguir:

Brownies. Uma receita muito própria que em vez de ficarem rijinhos como os originais ingleses ficam molhadinhos e ao que consta muito bons.

Almoço de Natal

Já se sabe que eu gosto de estar rodeada de gente nova. Não é por nada. É só porque normalmente têm mais apetite e já sabem... eu adoro ver as pessoas comer. Aqui está o ar da mesa do almoço de Natal com o grupinho do costume - os amigos das minhas filhotas.

Os embrulhinhos continham biscoitos com formas alusivas ao Natal. Azuis para os meninos e cor de rosa para as meninas. Os cartõezinhos foram feitos pela Sara e cada um tinha uma frase que identificava o conviva.