O melhor da comida é partilhá-la com as pessoas de quem gostamos. Este bolo, muito fresco, muito suculento e muito pouco calórico, foi partilhado com uma amiga muito querida numa manhã de trabalho, mas em que nos divertimos muito.
Já sabem que eu gosto de aproveitar o que a terra me dá e a terra agora está a dar ameixa. Este ano a fruta tem sido escassa, por isso convém aproveitar ao máximo a que existe. Eu costumo ter toneladas de alperces, pêssegos e outras frutas estivais, mas este ano consegui comer dois alperces e pêssegos... nem vê-los. Enfim é o que temos. Mas entregaram-me na semana passada umas maravilhosas ameixas, que embora pretas de pele, por dentro têm uma polpa amarela, sumarenta e, curiosamente, nada amarga junto ao caroço. Sendo que o meu stock de compota de ameixa ainda tem bons níveis decidi, para além de as comer fresquinhas, confeccionar um bolinho que não fosse assim demasiado cheio de açúcar. Um bolo pequeno, que podem aumentar aumentando as quantidades na proporção.
Ingredientes:
Ameixas frescas (a quantidade depende do tamanho)
160 g de farinha integral ou de espelta
1 colher (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de bicarbonato
2 colheres de sopa de óleo de côco
50g de açúcar amarelo
1 ovo
1 iogurte natural magro ou iogurte de soja
1 colher (chá) de baunilha líquida
Preparação:
Ligue o
forno a 180° C. Forre o fundo de uma forma de abrir com papel vegetal e unte-o
com creme vegetal. Lave as ameixas, descasque-as, corte-as ao meio, retire-lhes o caroço e
corte-as em gomos grossos.
Misture a
farinha com o fermento e o bicarbonato. Bata o óleo de côco com o açúcar até
ficar um creme liso. Junte o ovo e continue a bater. Adicione o iogurte e a
baunilha e bata mais um pouco. Acrescente a mistura da farinha e continue a
bater até a massa ficar lisa.
Deite a
massa na forma, espalhe por cima os gomos de ameixa e leve ao forno durante 40
minutos. Verifique a cozedura com um palito, retire, deixe arrefecer,
desenforme e sirva frio.
Dada a humidade das ameixas o bolo fica molhadinho e nada, mas mesmo nada seco. Servi-o com uma bela limonada (limões biológicos do quintal), perfumada com umas folhas de hortelã e uma mão cheia de frutos vermelhos congelados. Foi uma bela combinação.
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